Quando a criança nasce ela se expressa e se comunica, através do choro para eliminar algo desagradável. Mas, muito pais tem a noção errada de que atender a criança pode torná-la manhosa e uma forma de controlar os pais. Tudo isso para o bem-estar da dos adultos, porque a criança fica mais quieta por interpretar que o seu choro é inútil. A educação deve ser centrada no bebê e não nos pais. De fato, no decorrer do primeiro ano de vida, os bebês que se acostumam a ser prontamente atendidos crescem mais calmos e logo encontram outras formas de expressão, que não o choro, para pedir auxílio. Já os bebês que não são reconfortados em momentos de tensão sofrem atrasos de menos ou maior grau em seu desenvolvimento, sendo em geral mais apáticos. Se a expectativa dos pais é a de que a criança alcance o mais rápido possível níveis progressivos de independência em relação à sua assistência, e seja física e psicologicamente saudável, é fundamental sua solicitude durante o tempo em que a criança assim o necessitar. Atender sempre à criança é importante porque, nos momentos de necessidade, começam a surgir as primeiras e vagas noções a respeito do mundo exterior. Gradualmente a criança percebe que alguém deverá fazer alguma coisa para amenizar suas sensações desagradáveis. Ela começa a desejar conhecer o mundo que a rodeia, a sentir necessidades de entrar, cada vez mais , em contato com as pessoas. Começa a ter consciência de que as pessoas podem satisfazer aquelas necessidades que ela própria não pode resolver por si mesma. Pouco a pouco o bebê desenvolve os primeiros meio para sobreviver de maneira mais independente. Quando a mãe dá assistência nos primeiro anos de vida do bebê, de maneira tranquila e carinhosa, ela também percebe algumas características do mundo exterior e tem interesse em explorar o ambiente. A mãe começa a adquirir um valor tão importante quanto o próprio alimento. Ela logo passa a significar algo bom e essencial para seu bem-estar. Sua simples presença torna-se fonte de prazer e satisfação. Com o tempo, a criança aprende a dominar seus estados urgentes de tensão, controlando o choro e se comunicando de maneira mais tranquila e eficiente com a mãe. Desta forma, se as primeira manifestações de aproximação com o ambiente, forem bem sucedidas, a criança rapidamente desenvolverá atitudes sociais positivas, aproximando-se das pessoas sempre que precisar de ajuda. Tornando-se expansiva, amistosa, calma e alegre. O pai não deve ser excluídos das responsabilidades da educação do seu filho e nem ser isolado do contato com a criança devido a estrutura partriarcal da sociedade. A criança se sente mais segura quando seus pais estabelecem regras, que, embora limitem seu comportamento, a ajudam a viver em harmonia com seu meio ambiente. É claro que os pais devem evitar reprimir a criança em demasia, baseado em ordens e proibições sensatas e compensando-as com ampla liberdade sempre que possível. A criança não gosta realmente da liberdade excessiva, que sente, no fundo, como desinteresse dos pais. Assim, ele fazem birras para chamar atenção. Substituir o grupo familiar precocemente por um contato social como creches ou outras escolas, só fará com que a criança se sinta confusa, ameaçada, desamparada pelos pais e carente de afeto. Quando os pais são superprotetores, isso deixa as crianças mais dependentes dos pais e o desinteresse por aproximação sociais se generaliza. Em suas primeira brincadeiras a criança se empenha em simbolicamente o fato de que a mãe, assim como os objetos, tanto pode desaperecer com reaparecer. Escondendo-se atrás de um lençol, deixando cair os brinquedos para que lhe seja devolvidos ou fazendo com que rolem para longe apenas para poder recuperá-los em seguida, a criança vai experimentando seu poder de suportar a perda e de recuperar aquilo que ama. Desde modo, lidando com suas emoções, ela se fortalece para abandonar a relação de estreita dependência da mãe, aceitando que ela se ausente. É o momento em que ela se prepara para um envolvimento maior com o mundo e pode se voltar para o pai. Para compensar perdas a criança se apega em objetos, em que coloca uma grande carga afetiva. Estes objetos são importantes principalmente nos momentos de solidão, ajudando-a a manter uma ligação afetiva através da lembrança ou da imagem mental da mãe, que permanecendo presente desta forma faz com que a criança se sinta reconfortada.
sábado, 25 de setembro de 2010
quinta-feira, 9 de setembro de 2010
Livro – Pare de se sabotar e dê a volta por cima – Flip Flippen
O livro aborda sobre as limitações pessoais que podem definir o nosso sucesso na família, no emprego, na escola, etc. Nós podemos identificar esses pontos fracos e traçar um plano para superá-los. Devemos enfrentar as nossas limitações e muitas vezes as nossas deficiências estão atreladas às nossas tarefas. Para superar uma limitação devemos primeiro concentrar somente em uma delas durante um bom período para depois partir para outras atividades. O segredo é treinar e concentrar durante horas uma só atividade até que seu desempenho esteja bom.
Para você identificar seus limites, nós qualificamos cada uma delas:
- À prova de balar(uma pessoa excessivamente confiante) É uma pessoa que tem dificuldade de admitir um erro e é teimoso.
Solução: Vou pedir a opinião de alguém com personalidade e avaliar se sou uma pessoa teimosa. A cada semana, vou pedir a alguém que me dê uma nota de 1 a 10. Se a nota for abaixo de 10, vou responder: “Obrigado”. Você tem alguma sugestão para que eu melhore?” Para não parecer inflexível, irei dá mais atenção ao interlocutor e se alguém pedir opinião eu farei perguntas para não ser uma pessoa autoritária e incentivará as outras pessoas a sugerirem respostas também. Vou começar a pedir mais opinião de outras pessoas.
- Ostra (pouco autoconfiante) É uma pessoa que importa com que elas pensam sobre você e tem dificuldade de deixar os erros para trás.
Solução: Listar os pontos fortes que a pessoa tem e pedir para ela ler diariamente até que internalize. Substituir pensamentos negativos por positivos. Escrever um diário, escrever tudo o que pensa e observar a progressão com o passar do tempo relendo sempre e compartilhe com uma pessoa de confiança. Não buscar incentivos de terceiros e decidir sozinho. Fazer as Ostras expressarem o que pensam.
- Docinho de coco(superprotetor) Tem dificuldade de dizer não, não tem opinião própria, tem dificuldade em dizer o que realmente pensa e se encontra em atividades muitos desgastantes.
Solução: Incentivar a impor limites de forma adequada, incentivar a dizer não nos momentos adequados e parar de fazer as coisas que são da responsabilidades dos outros. Dar mais atenção a si próprio e separar um horário para fazer algo que goste. Ter coragem de enfrentar as pessoas e cobrar delas atitudes justas e corretas.
- Crítico (exigente, implicante ou rude demais) É exigente consigo próprio e com os outros, é cético(dúvida) com relação a idéias e opiniões e recorda dos erros que outras pessoas comentem.
Solução: Deixar de ser exigente com os demais. Escolher pessoas e perguntar as elas: “É muito difícil atender às minhas exigências? “ Se disserem que sim, pedirei desculpas e irei incentivá-las”. Parar de reclamar tanto, passar um dia inteiro sem fazer qualquer queixa. Concentrar mais nos aspectos positivos das pessoas, situações e idéias. Parar de dar opiniões que ninguém pediu. Deixar de alfinetar as pessoas e de usar de sarcasmo.
- Iceberg(pouco afável ou não importa com os outros) É uma pessoa difícil de se entender, nunca tem relacionamentos profundos e tem dificuldade de expressar afeto e emoção.
Solução: Dedicar a demonstrar mais afabilidade, passar a elogiar, ser mais expressivo e positivo. Ser afável não significa ser frouxo ou sentimentalista, mas se importar com os outros e aprender a expressar isso. A cada dia, não ir dormir até ter cumprido pelo menos uma destas tarefas: (1) enviar um e-mail positivo para alguém, (2) telefonar para incentivar alguém ou (3) elogiar alguém. Tentar saber mais sobre as pessoas com quem convive.
-Catatônico(paixão, visão ou vigor baixos) Precisa se esforçar muito para se motivar, protela muito suas tarefas e as pessoas interpretam errado seu jeito descansado de ser.
Solução: Para ser mais disciplinado é necessário organizar uma lista de tarefas e dar prioridade ao itens mais importantes. E estabelecer uma pequena recompensa após ter concluído, como um descanso de cinco minutos, tomar alguma bebida ou dar uma volta. Passar a adiantar em vez de atrasar. Evitar desculpas.
- Rolo compressor(excessivamente dominante) Está sempre no controle de tudo, dá impressão que você não dá ouvidos a ninguém devido as suas opiniões fortes e completa as frases de outras pessoas.
Solução: Dar mais espaço para os outros quando estiver interagindo em grupo. Esforçar em atender aquelas pessoas em sua volta e observar mais. Pedir opinião para os outros sobre sua conduta.
- Tartaruga(resistente a mudanças) Mudanças e incertezas deixa uma pessoa nervosa, tem dificuldade em mudar de rumo e prefere a abordagens testadas e aprovadas.
Solução: Aceitar idéias novas. Se sentir um pouco resistente, a primeira reação será positiva e entusiasmada. Passar a se dedicar a atividades diferentes e dizer “vamos experimentar” com mais freqüência. Ser mais propenso a adotar abordagens diferentes.
- Vulcão(agressivo, raivoso) Em desavenças a pessoa tende a dar a última palavra, as emoções se intensificam quando se sente desafiado e se frustra com as pessoas frequentemente.
Solução: Não permitir que as discussões ganhem uma dimensão maior e fiquem tensas. Tentar ter a última palavra em uma desavença. Não lutar pelas suas opiniões de forma competitiva.
- Rápido no gatilho(pouco autocontrole, impulsivo) Aprecia a espontaneidade, toma decisões rápidas e fica entediado facilmente.
Solução: Parar de interromper as pessoas. Durante um dia inteiro, não dizer nada em uma conversa ou reunião antes de deixar passar dois segundos de silêncio. Ser um bom ouvinte. Terminar as tarefas que começa, não mudando de rumo. Deixar de agir por impulso. Se tiver uma idéia nova, anote e, depois de uma semana, volte a examiná-la para decidir se ainda vale a pena levá-la adiante.
quarta-feira, 8 de setembro de 2010
O que faz bem para a mente?
Pesquisas relatam que a ansiedade e o stress do dia-a-dia causam a depressão. E para combater a depressão uns dos melhores caminhos a serem seguidos é fazer exercícios físicos diariamente e ter uma alimentação saudável. O exercício físico também ajuda a manter a saúde da memória e do intelecto, evitando doenças relativa a mente. O exercício físico ajuda no combate de diabetes, obesidade e outras doenças que prejudicam a nossa saúde. Para ajudar a memória e a mente a ter uma boa saúde é necessário além de fazer exercícios, exercitar o intelecto lendo livros diariamente, fazendo palavras cruzadas, montando quebra-cabeças, etc.
domingo, 5 de setembro de 2010
A arte de ser resiliente
Na vida nos deparamos com momentos difíceis que provocam dores e para fechar as cicatrizes, buscamos a superação, a resiliência. O papel da resiliência é desevolver a capacidade humana de enfrentar, vencer e sair fortalecido de situações adversas que ocorrem duranta a vida. Se o indivíduo é uma pessoa otimista, tem uma boa autoestima e tem uma rede de apoio, o processo de recuperação será mais fácil. Já as pessoas que tem dificuldades de expressar seus sentimentos e não tem amigos e nem família, a caminhada será mais penosa. A criação de novas amizades é importante para o enfrentamento dos obstáculos e conseguem lidar melhor com os infortúnios. Sem afeto e sem amparo emocional não se vai a lugar nenhum e a superação pode não ocorrer. Ao relata os seus infortúnios para o terapeuta, o objetivo da terapia é a pessoa estruturar sua narrativa com ajuda do psicólogo. O seguinte passo é extrair lições das experiências que podem ajudar a pessoa a conquistar uma qualidade de vida. Muitos minimizam os seus problemas criando novos hábitos, tais como ansiedade fora de controle, sensação de solidão, compulsão por comida, compras ou jogo. Isso pode levar a perda do sentida da vida. Uma maneira de fortalecer a pessoa perante o sofrimento é resgatando a chamada memória de autoeficácia. Muitas vezes, quando uma pessoas está sofrendo ela esquece uma série de eventos do passado em que venceu adversidades. Então, o terapeuta ajuda a pessoa revisitar essas vitórias e mostrar para a pessoa que ela pode superar os problemas que estão ocorrendo neste momento da vida. É importante também desenvolver a espiritualidade. Muitas pesquisas mostram que pessoas que fazem orações regulares, frequentam algum templo, igreja ou centro, participam de dinâmicas de grupo, superam os traumas com mais facilidade. Isso é explicado quando a pessoa se conectar a uma dimensão superior que nos conforta, nos trás entedimento e nos dá paz. Ter boas influências dos pais, familiares, professores, mestre espirituais, amigos, livros e filmes também ajuda a impulsionar a mudança. Portanto, quando tiver um problema na vida a solução é o fortalecimento interior que é um apredizado constante durante a vida.
Um livro bom para ler é : Resiliência: Descobrindo as próprias fortalezas(ed. Artmed)
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